Compositor: Centurian
Preto e sujo, o núcleo sem vida
Da minha existência
Uma sepultura aberta, inquieta e faminta
Define meu ser
Nenhuma criação, nada divino
Deve escapar da escuridão
Fundindo e esmagando tudo o que eu sinto
Minha visão da vida
É o que resta para ser morto
Sinta o puxão para o fim
Formas amaldiçoadas se desintegram
Arrastando corpos em nada
Seu universo deve morrer!
Atrás dos meus olhos, a esfera da morte
Sempre crescendo, tudo consumindo
Moendo suas almas em resíduos sem sentido
Mal tumoral voraz
Nenhum bilhão de vidas pode saciar
A blasfêmia que devo servir
Alimentando a escuridão com aqueles ao meu alcance
Alimentando sua carne
Para o caos nuclear negro
Alimentando o ódio com ódio
Puro ódio pela criação
Alimentando a escuridão com a escuridão
Escuridão total ficando mais negra
Alimentando o caos com o caos
Caos maligno sempre em expansão
Alimentando carne para o desfiladeiro do inferno
Para a fome infinita da morte
Núcleo preto morto
Desfiladeiro